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Atendimento Fraterno

O atendimento fraterno tem como objetivo primacial receber bem e orientar com segurança todos aqueles que o buscam.

 

Não se propõe a resolver os desafios nem as dificuldades, eliminar as doenças nem os sofrimentos, mas propor ao cliente os meios hábeis para a própria recuperação.

 

Apoiando-se nos postulados espíritas, o atendimento fraterno abre perspectivas novas e projeta luz naqueles que se debatem nos dédalos das aflições.

 

Mediante conversação agradável, evitando-se atitudes de confessionário, o atendente fraternal deve saber desviar os temas que incidem nos vícios da queixa, da lamentação, da autopunição, demonstrando que o momento de libertação e paz está chegando, mas a ação para o êxito depende do próprio paciente, que deve iniciar, a partir desse momento, o processo de autoterapia.

 

Concomitantemente, o atendimento fraterno, em razão dos propósitos que persegue e das circunstâncias em que ocorre, faculta aos Espíritos nobres adequado socorro ao cliente, que deverá permanecer receptivo ao mesmo.

 

Nessa ocasião, tem início a ação fluídica, o auxílio bioenergético, a inspiração, que lhe propiciarão a mudança de clima mental, de psicosfera habitual, facultando-lhe a transformação interior para melhor e a rearmonização da alma que interagirá na aparelhagem orgânica.

 

Preparar-se bem, psicológica e doutrinariamente, faz-se imprescindível para o desempenho correto do mister a que o atendente fraterno deseja dedicar-se.

 

Ao lado desses requisitos cabe-lhe desenvolver o sentimento de amor, embora vigiando-se para evitar qualquer tipo de envolvimento emocional, jamais esquecendo a fraternidade gentil e caridosa como recurso hábil para a desincumbência da tarefa a que se propõe.

Salvador, 15 de dezembro de 1997

Joanna de Ângelis

Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco na sessão mediúnica da noite de 15/12/1997,
no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia

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